Injustiça:
Deslocação longa até ao campo dos Arneiros em Torres Vedras, com
resultado bastante injusto.
Era um jogo que sabíamos antemão não seria fácil, pois o recinto tem um
piso extremamente escorregadio, onde nem a laca aplicada nas sapatilhas evitou
as constantes escorregadelas das nossas jogadoras e que obviamente só favorece
a equipa da casa.
Entrámos no jogo como se esperava, resultado de um conjunto de treinos
todos eles efectuados a um ritmo bastante intenso, que nos alimentava a
expectativa de um bom resultado.
Marcámos primeiro, criámos mais 5 ou 6 situações flagrantes de ampliar
a vantagem, mas estávamos num dia de desacerto ofensivo.
Como diz o ditado, quem não marca sofre, e foi o que aconteceu na
sequência de uma jogada que parecia perdida e onde a nossa abordagem ao lance
não foi feita da melhor maneira, permitindo deste modo o empate.
Completamente contra a corrente do jogo, o que é certo é que nós
continuávamos a defender bem, não permitindo o adversário criar situações de
golo, e os nossos ataque terminavam invariavelmente em defesas da guarda redes
adversária.
Condicionados por um número de cartões amarelos (4) que não se entendem
a não ser pela pressão do público sobre uns árbitros que tiveram em termos
técnicos e disciplinares um dia para esquecer. Acontece, e infelizmente
aconteceu connosco.
No segundo tempo foi mais do mesmo, mas de um modo ainda mais
descarado, continuámos a perder oportunidades de golo feito, alguns deles
bastante infantis, enquanto a nossa guarda redes se limitava a ver o jogo,
participando apenas por duas ou três vezes, durante todo o desafio, o que
demonstra bem a diferença do futsal apresentado pelos dois conjuntos.
O que é certo é que não voltámos a concretizar nas inúmeras
oportunidades criadas, voltando por isso a perder pontos onde não devíamos.
Esta situação obriga-nos agora a recuperar pontos nos jogos teoricamente mais
difíceis, se quisermos continuar a alimentar os nossos objectivos.
Nada temos a apontar ás nossas jogadoras pois foram sempre sérias,
competentes, concentradas e inteligentes nos processos defensivos, apenas tendo
falhado na concretização.
Vamos conversar internamente, e vamos continuar a trabalhar porque quem
o faz como nós temos feito, mais tarde ou mais cedo surge o sucesso.
Força Leoas, Força Leões de Porto Salvo.
Taninha (1)
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